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Liturgia - Pedro Ortaça Abre-se o fole da gaita... Na missioneira liturgia Dobrando o som e a magia Dos sinos de São Miguel No Sacro Santo quartel Que guarda lendas e medos Redescobrindo segredos Da missionário oficina Luz melódica e divina Sangrando a alma dos dedos Declamado: É a Cruz indicando o rumo Apontando em quatro braços Guardando ainda os pedaços Daquilo que já foi luz Que hoje ainda traduz Sem nada que se descarte Óstia, pampa, que se parte Na comunhão missioneira Transpondo qualquer fronteira Pelos caminhos da arte É o monge que desgarrou-se Da capital Miguelista Pra transformar-se em artista No mais pagão dos missais Pois trouxe da catedral Toda a beleza e o encanto Guardando pra si, portanto O ensinamento jesuíta No pago inteiro que grita Expresso no próprio canto É a voz da América Antiga Primórdios do gauchismo No primeiro catecismo Impresso em língua charrua Moldura da estampa nua Do guarani, do Botú Selvagem, liberto e cru Na gaita o clarim de guerra Fazendo tremer a terra Nas garras de Tiarajú Fazendo tremer a terra Nas garras de Tiarajú Fazendo tremer a terra Nas garras de Tiarajú Letra: Eliezer Dias de Souza / Pedro Ortaça Música: Pedro Ortaça Interpretação: Pedro Ortaça