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Leituras: Isaías 2,1-5; Salmo 122 (121); Romanos 13,11-14a; Mateus 24,37-44. DOMINGO DA VIGILÂNCIA O início do ano litúrgico nos convoca a exercitar uma das grandes virtudes cristãs: a esperança. Mas embora estejamos no seu começo, a liturgia, qual uma bússola, nos faz olhar para as realidades do fim, como que nos ensinando a direção, apontando a meta e orientando a nossa existência para Deus. Os cristãos são o povo da esperança, pois a espera, a confiança e o otimismo em relação ao reinado de Deus e sua definitiva restauração com a segunda vinda de Jesus tem, para nós, sabor de realização, plenitude de salvação. Como “memorial da salvação da esperança”, o advento alarga nossa vida para acolher o grande mistério da encarnação. A liturgia abre para nós um tempo favoráveis de vigilância e conversão, de retomada de nossas opções como discípulos e discípulas daquele que sempre vem e cuja ação é libertadora, consoladora e salvífica. Ascendendo, neste domingo, a primeira vela da coroa do Advento, somos convidados a aguçar nossa atenção, acordando do sono da passividade para melhor percebermos os sinais da chegada do Reino no cotidiano e, mais desperto, nos levantar da acomodação, do individualismo que marcam nosso tempo e nos paralisam. A ti, Senhor, confio minha vida. Não será desiludido quem espera em ti (SL 25, 1-3).